segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

GOSTO DE TI ASSIM

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GOSTO DE TI ASSIM...
GRANDE, DISTANTE,
AINDA CONFUSO
GOSTO de ti assim...
Porque GOSTO,
Sem saber bem PORQUÊ,
Sem muito ENTENDER...
Por INSTINTO,
Sem BARREIRAS
Na SINCERIDADE,
Nas nossas VERDADES,
No ESCURO
No OBSCURO,
Porque quero GOSTAR,
E quero DEIXAR
Esse SENTIMENTO
FLUINDO em mim...
GOSTO de ti assim...
Sem saber EXPLICAR,
Mas gosto CORAJOSO,
IMENSO, INTENSO...
MISTERIOSO como o mar.
ETERNO ou BREVE,
Quero esse AMAR...
Quero CONTIGO sempre estar.

Beijinhos de SAL...
Sal do teu SABOR,


QUERO SER TEU PRAZER




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Quero ser festa

Aos teus olhos
Teu abrigo, tua companhia,
Aninhar-me em teu querer.
Quero ser teu orvalho,
O calor do sol que te aquece,
A ternura da tua noite,
Envolta de perfumes
Numa atmosfera de sonhos...
Hoje...
Quero o delírio dos amantes,
O divagar das mãos se buscando,
Dos olhos se encontrando
Dos corpos se procurando,
Dos desejos se saciando...
Quero ser tuas vontades,
Quero ser teu prazer.


FELICIDADE... É TUDO QUE ME DÁS



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Tens magia dos deuses no olhar
Se me falas,
Começo a sonhar.
E gotas de orvalho deslizam
Prazerosas pelas folhagens
Refletindo a alegria dos raios de sol...

Quando me olhas,
Sou sereia no mar.
E nuvens são bailarinas no anil,
Serelepes fazem desenhos no céu
E as ondas murmuram segredos
Que desnudam a alma...

Penso em ti...
Não posso deixar de esboçar
Sorrisos multicoloridos,
Recheados de mil sabores.
Felicidade...
É tudo que me dás

Ceiça Lima




sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

MURMÚRIO DO MAR




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Quando num laço

Nossas mãos se unirem
O vento cantará nosso amor
Aos ouvidos da lua,
Nossos sonhos desenharão
No céu um arco íris sorridente.
E o mar dos olhos irá secar
E nossos beijos serão poesia.
E acordar-te-ei nas manhãs
Sussurrando: amor bom dia!
Psiu... Escuta o vento brincando
Ouve meu bem, presta atenção,
Ouve lá longe o mar murmurando,
Cantarolando nossa canção.

Ceiça Lima


AMOR SEM FIM



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Descobres-me
E em ti sou mulher
Melhor a cada dia...

Intensa, felina,
Bicho manhoso...
Fantasia.

Elevas-me
E me levas por caminhos
Que outrora não ousaria
E teu cheiro me enlouquece,
E teu desejo me entontece...

Despertas-me
E me perco em teu querer
E navego teu mar de prazer
Sem pressa e sem barreiras,
Sem medida e sem fronteiras...

E nesta simbiose
Somos paixão,
Desejo, loucura.
E nosso amor se faz intenso,
Apoteose de ternura.

E somos vastidão de sonhos,
Osmose, poesia...
E nesse encontro nos entregamos
E nesse encanto nos completamos
E assim, nosso amor consagramos
Mais e mais... Dia após dia.

Ceiça Lima




NAVEGANTE



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Este branco vazio

De tua falta em mim
Assombra a calma
Deste meu navegar

E por mais que eu tente
De ti me esquivar

Atravesso teus rios
E deságuo em teu mar 

Ceiça Lima




quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O AMOR NÃO TEM IDADE




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O amor não tem mesmo nada a ver com a idade, o amor é atemporal. 

O amor está na essência de cada indivíduo, todos são capazes de amar e aptos a serem amados. 

O amor não tem mesmo idade, as mentalidades sim, estas se deixam envelhecer, caem em desuso e perdem a capacidade de amar num ato consentido pelo próprio sujeito, porém não imposto pelo tempo...

Feliz é aquele que alcança o privilégio de viver um grande amor, seja em qual for a idade, e sabe cultivar o jardim, regar as flores!

As flores quando não regadas fenecem e uma vez murchas perdem o vigor e a beleza... Morrem! 

Sejamos, então, amantes e amáveis, independente de qualquer coisa sejamos sempre excelentes na arte da jardinagem

Ceiça Lima

APAIXONADAMENTE




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E assim nos amamos,
Apaixonadamente,
Em todos os momentos,
Nos nossos sonhos, 
Nos nossos sentimentos...
E quando estamos juntos,
O mundo para, tudo para, 
Nada mais existe
Somente o desejo queimando,
Entorpecendo  os sentidos,
Preenchendo-nos todos os espaços
E nada mais queremos, 
Nada mais nos importa...
E nos amamos 
Como jamais se amou na vida
E nos  precisamos, 
Como o ar que respiramos,
Momentos mágicos
Em que  o universo se materializa
Imenso, intenso...
Incontrolável em nós.
E de nada mais carecemos, 
De nada mais precisamos,
Somos unos, somos únicos,
Nos completamos,
Desejos insaciáveis
Feras indomáveis,
E nos amamos possuídos 
De  prazer sem fim!

DEVANEIOS


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Gente é mesmo algo esdrúxulo! Jamais conseguirei entender...

São tantas as bandeiras defendidas por tantos e tão pouca a vontade de vê-las  hasteadas aos mastros, agitando-se  aos  ventos!  Visão oblíqua da vida, fraqueza, imaturidade, inexperiência?... Não sei, não consigo encontrar adjetivo ou substantivo que classifique este sentimento inexplicável que me sobrepuja.

As pessoas estão cheias de preconceitos, amargas, ensimesmadas e desconfiadas. Uma grande maioria julga aos outros pela tribulação que lhes vai por dentro, pelos reflexos de seus medos e desvarios interiores, não mais conseguem ver no outro a beleza do ser, a leveza do existir, a transparência do agir. Vivem soturnas, em conflitos internos, não conhecem mais a si e nem aos outros. Não têm mais tempo de parar  e ouvir as pessoas, de alcançar-lhes a essência... Simplesmente julgam, condenam  e dão o veredicto ao bel prazer dos seus pensamentos desconexos. 

Nós,  almas angustiadas, estamos perdendo a capacidade de enxergar o que de mais belo existe na vida:  originalidade, lealdade, confiança e  respeito. Não mais conseguimos ver além do nosso próprio umbigo. Não mais temos tempo, ou talvez coragem, de olhar mais profundo às pessoas que passam por nós. Triste expiação é este nosso estado de ser.

Gente é mesmo algo  bizarro, misterioso e surpreendente. Não sei se sorrio, se choro ou se saio gritando: - Socorro, parem o mundo na próxima estação que preciso descer!  

Está difícil conciliar os pensamentos. Está difícil assimilar os acontecimentos. É complicado entender esta  imensa confusão que arrazoa dentro de mim. Afinal sou gente e, dual, também ando oblíqua nas voltas da vida...

Gostaria, SIM, de poder descer na próxima estação! Estou cansada desta viagem, na verdade estou farta! Estou farta até de mim.

Ceiça Lima

JURAS


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Jurei, 
Num ato desesperado,
Jurei não mais chorar por ti
E tua lembrança sucumbir,
Fúria e fleuma e com razão
Jurei  arrancar-te de mim.
Hoje sei, jurei em vão,
Este inconstante coração
De ti lembrou, por ti chorou...
E abominei esta condição de coisas
E o limiar da loucura fez-se tão ínfimo 
Que  tive raiva de mim e odiei a ti 
Com toda a intensidade que te amo.
E descobri-te saga infinita
Revolvendo-se dentro de mim.

Ceiça Lima

http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/3621682

AMO-TE


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