quarta-feira, 26 de outubro de 2011

AMIÚDE

 Imagem Google

Por vezes alheio,
Isolado, do mundo te encerras;
Enredado a temores te anulas,
Cingido de tabus te bloqueias...   
Transformas os vôos sublimes
Em hábitos corriqueiros,
Preceitos misteriosos,
Consentimento de ações...
Vida resumida a estranhos rituais,
Vida composta de olhos delirantes,
Olhos cheios de vontades
Que, amiúde, assistem pasmos
Ao fenecer de todas as coisas

Amiúde... Também choro.

Ceiça Lima

http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/2945234


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