sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MARESIA



Na noite o sono não vinha,
De saudade o peito ardia,
Olhos perdidos nas linhas,
Dos versos que me escrevias.

Num um sonho de amor encantado
Chegastes tal qual magia
Voando na brisa da noite,
Com cheiro de maresia.

E grande se fez a vontade
De no teu mar navegar
No vai e vem do teu corpo
Como argonauta vagar.

Depois da tormenta do amor
No teu calor me acalmar.
Vontade de ti, vida minha,
Do teu sabor de sal e mel...

É mesmo sonho e magia,
É coisa de maresia...
É flutuar no horizonte
Ouvindo ao fundo “Ravel”.

E sigo assim te amando,
Em sonhos e fantasias,
E sigo assim te adorando
Dia e noite, noite e dia.

Ceiça Lima



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