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Não se tratava de baixa auto-estima, ela tinha plena consciência de seu valor o problema eram os valores daquele deus grego cheio de atributos. Há tempos decidira “estar” sozinha – era seu lema! Saturada do narcisismo egoísta de alguns clássicos do sexo oposto, optou por “dar um tempo” em sua vida... Bah! Homens pensam serem “reis da cocada preta”.
Porém, este jogara pó de pir-lim-pim-pim para todos os lados e o resultado não poderia ser outro além do feitiço da PAIXÃO em caixa alta e til. Ela, que afinal é humana, esqueceu-se do seu lema e do curioso termo “dar um tempo”. Dar “tempo” para que mesmo? Estava impossibilitada de questionar-se, já a cabeça funcionava às avessas.
O pó lançado foi droga potente e altamente alucinógena... Na verdade a “nóia” não a fez viajar e sim mergulhar profundo e de cabeça. E o amor, que nem “Aurélio” explica, veio logo marcar presença: encontros, telefonemas, flores, conversas infindáveis, noites sem dormir (ufa!! Afinal algo de bom nesta história) e tudo isto associado à uma palavrinha bizarra, a tal “surpresa”. Esta, quando boa, é força motriz de vida e, junta a paixão, tem poder de nos levitar, com direito a nuvenzinhas coloridas e arcanjos tocando sininhos no céu azul...
Mas... Palavrinha detestável esta tal “mas”. Bom, quero dizer, péssimo... No submundo dos relacionamentos existe um jardim, que não é o "Éden", porém povoado de iguais embustes, eis que vem uma “sur-pre-sa” assim, separada em sílabas e entre aspas, absorvendo tragicamente todos os pózinhos mágicos antes espargidos...
E lá estava o céu de nuvenzinhas coloridas desabando via a célebre sentença que deuses imaturos, inseguros, dissimulados e inconseqüentes proferem: “- Não a quero magoar, mas...” Deuses gregos não têm criatividade, ao invés de usar um porém ou todavia, bradam um solene “mas” seguido do pior que pode ser dito: “não mereço você...”
Putz! Que falta de imaginação! Ah infeliz, não merece mesmo! Então, determinada, lança-lhe um último olhar 43, abre a bolsa, pega o telefone celular, apaga-lhe o número da agenda, chegando à casa rasga as fotos, deleta todos os arquivos guardados, toma um banho e fica em “stand by”.
Porém, este jogara pó de pir-lim-pim-pim para todos os lados e o resultado não poderia ser outro além do feitiço da PAIXÃO em caixa alta e til. Ela, que afinal é humana, esqueceu-se do seu lema e do curioso termo “dar um tempo”. Dar “tempo” para que mesmo? Estava impossibilitada de questionar-se, já a cabeça funcionava às avessas.
O pó lançado foi droga potente e altamente alucinógena... Na verdade a “nóia” não a fez viajar e sim mergulhar profundo e de cabeça. E o amor, que nem “Aurélio” explica, veio logo marcar presença: encontros, telefonemas, flores, conversas infindáveis, noites sem dormir (ufa!! Afinal algo de bom nesta história) e tudo isto associado à uma palavrinha bizarra, a tal “surpresa”. Esta, quando boa, é força motriz de vida e, junta a paixão, tem poder de nos levitar, com direito a nuvenzinhas coloridas e arcanjos tocando sininhos no céu azul...
Mas... Palavrinha detestável esta tal “mas”. Bom, quero dizer, péssimo... No submundo dos relacionamentos existe um jardim, que não é o "Éden", porém povoado de iguais embustes, eis que vem uma “sur-pre-sa” assim, separada em sílabas e entre aspas, absorvendo tragicamente todos os pózinhos mágicos antes espargidos...
E lá estava o céu de nuvenzinhas coloridas desabando via a célebre sentença que deuses imaturos, inseguros, dissimulados e inconseqüentes proferem: “- Não a quero magoar, mas...” Deuses gregos não têm criatividade, ao invés de usar um porém ou todavia, bradam um solene “mas” seguido do pior que pode ser dito: “não mereço você...”
Putz! Que falta de imaginação! Ah infeliz, não merece mesmo! Então, determinada, lança-lhe um último olhar 43, abre a bolsa, pega o telefone celular, apaga-lhe o número da agenda, chegando à casa rasga as fotos, deleta todos os arquivos guardados, toma um banho e fica em “stand by”.
Ceiça Lima
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